Hoje foi um daqueles dias em que questiono a minha existência e o mero acaso de continuar viva. Injusta a vida. Não conheço os pormenores, muitos deles, o relato boca-a-boca já os modificou, baseio-me apenas naquilo que é fundamental; a morte de um jovem rapaz. Tenha sido resultado ou não de um acidente, de um "empurrão" como tantas vezes o fizemos para nos defendermos ou para defendermos algo que nos pertence, hoje originou o termo de uma vida que, de certo, ainda muito teria para contribuir neste mundo. O clima de inconformismo, de "ausência" de respostas para tantas perguntas é absolutamente desconfortante. Há uma ideia pré concebida de que o ser humano nunca pensa que lhe pode acontecer a si mesmo; eu discordo. Penso muito e lamento ainda mais a dor que os familiares e amigos sentem hoje e sentirão até ao final das suas vidas. É uma dor contínua que lateja a cada instante. Mesmo presente na memória e em todos os momentos positivos que foram vividos / passados, há uma perda física de alguém que não mais poderemos tocar, ver, cheirar… apenas sentir. Que saibam, todos aqueles que hoje perderam alguém, conseguir continuar a sentir eternamente esses amigos, familiares que hoje partiram e que, espero, noutro local, noutra instância sejam reencontrados. O meu sentir profundo e a minha palavra de coragem e amizade a todos.
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1 comentário:
um beijo do tamanho do mundo para ti amiga..sabes que nunca mas nunca te vou esquecer ..saudade de aveiro ..de casa ..e dos tempos da ua :)
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